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Liquidação à vista! Como se dar bem com elas?

Se você, como 99% de nós mulheres, adora uma liquidação, este artigo é para você. Para começar duas boas notícias: primeiro, as liquidações vieram para ficar e, por isso a gente não precisa se afobar; segundo: com um pouco de planejamento e técnica de negociação, é possível evitar a compra de peças inúteis, se meter em dívidas e ainda obter descontos adicionais.


Antes de irmos adiante, algumas curiosidades e dados recentes sobre as liquidações (para ficar ainda mais entendida do assunto!):
• 1 em cada 4 americanos só compra roupas em liquidação, segundo uma pesquisa recente divulgada nos EUA;
• 45% do estoque das redes varejistas dos Estados Unidos é vendida por preços promocionais;
 • Os varejistas de roupas, que antes lançavam duas coleções por ano, agora trocam de peças todos os meses e por isso precisam desovar os estoques das peças antes que encalhem;
 • Mais de 120 milhões de internautas acessam o site Buscapé mensalmente para verificar os preços na internet antes de realizar uma compra

Deu pra perceber que as promoções e liquidações estão cada vez mais comuns -- o que, com tanta oferta, só tende a aumentar. O consumidor do século XXI está se tornando viciado em pechinchas e comprando cada vez mais itens com descontos. No Brasil, com o consumo em baixa nos últimos meses, o comércio está se preparando pra fazer mega liquidações até o final do ano. E você pode aproveitá-las muito bem, desde que não caia em armadilhas, tome alguns cuidados e siga algumas recomendações. Para isso, conversamos com alguns consultores financeiros que orientam os departamento de compras das empresas e adaptamos suas recomendações para você.

Nossas dicas, passo a passo:

1. Faça sua lista de compras e defina o quanto você quer gastar
Pense em suas compras como um jogo onde você possui um orçamento limitado e precisa comprar uma determinada quantidade de peças – se comprar mais peças ou menos peças, você perde pontos. Sem essa disciplina, típica das empresas, você irá comprar coisas adicionais que provavelmente não irá usar, ou você poderá ceder a tentação de comprar algo mais caro, com aquele desconto incrível, e deixará outras peças necessárias para depois. O resultado é sempre o mesmo no final: estouro do seu orçamento e comprometimento da sua renda futura -- sem contar, roupas paradas no guarda-roupa!


 2. Não caia nos truques usados para passar ao consumidor a sensação de um grande negócio: na nossa era cibernética somos bombardeados com promoções e ofertas que aparentemente são boas mas que, após uma pesquisa, revelam-se iguais aos preços praticados no mercado. Há liquidações reais e liquidações que não valem a pena. Assim, em qualquer situação, mesmo que o vendedor diga que “o patrão ficou maluco”, não deixe de comparar os preços na internet ou em outras lojas. Se o item não pode ser pesquisado em um site de comparação, faça pelo menos três cotações (outra regra de empresa) com os fornecedores e faça questão de dizer que você está pesquisando. Pode ser que o preço informado até seja menor se o vendedor souber que você cotou/ ou irá cotar junto ao concorrente. No mundo ideal, para facilitar os negócios nas lojas, uma opção seria pesquisar antes os preços na internet e somente fechar a compra se houver uma vantagem significativa.

3. Cuidado com financiamentos!
Não caia na armadilha das prestações com juros: muitas vezes uma roupa está mais cara do que os recursos que temos em mão. Nessa situação é normal ficarmos felizes com o parcelamento, mesmo que juros abusivos estejam sendo cobrados. Mas não caia nessa armadilha: você precisa evitar a compra de um item nessas condições, pois essa é a porta de entrada para uma bola de neve de dívidas. Como consumidor você possui o direito de saber qual é a parcela efetiva de juros mensais que estão sendo cobrados de você. Só para você ter uma idéia do seu poder de negociação: o governo paga juros de aproximadamente 0,9% ao mês enquanto no crédito consignado você pagaria juros de 2% ao mês. Sendo assim, não aceite nenhum parcelamento com juros maiores que esses. Caso contrário, você não está aproveitando a liquidação, mas simplesmente se endividando.


4. Negocie o preço pelo menos três vezes
 A pechincha é uma arte tão antiga quanto o comércio. As etiquetas de preços só foram inventadas nos anos 1860, em Paris. Até então, os preços eram debatidos, cliente a cliente. Isso mudou no último século, quando os varejistas começaram a colocar preço nas coisas — e as promoções passaram a ser usadas para desovar estoques. Mas agora, com o maior poder dos consumidores, você pode novamente inverter o jogo ao seu favor. Quando estiver na loja, faça a negociação em etapas. Primeiro, peça um desconto por uma peça. Depois, se você pretende adquirir mais alguma coisa, não esqueça de pedir um desconto adicional pelo conjunto do que você está comprando. Por último peça um desconto para pagamento à vista. Se a loja não te der desconto a vista, exija que ela não te cobre juros pelo parcelamento e tente parcelar a compra pelo maior tempo possível. Se ela te der um desconto a vista, e valer a pena, você tem a opção de pagar ou pode entrar no meio termo, ou seja, pedir para ela te dar um desconto e você paga em duas vezes, ao invés de quatro a seis vezes, como é usual.

5. Pare, prove e pense (sem pressa!) 
Já passou por um vitrine morrendo de pressa, viu uma peça linda com um superdesconto e levou embora assim mesmo sem provar? Acontece nas melhores famílias! A roupa que estava uma "pechincha" vai sair muito cara se nunca for usada. Por isso, experimente com calma e analise se a peça valoriza seu corpo, combina com seu estilo e é fácil de coordenar com o restante do seu guarda-roupa. Quanto mais desses quesitos a peça preencher mais ela será usada!

Boas compras ;)

Fonte: Yahoo Mulher

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