
Menores chances de autismo
Tomar suplementos pré-natais como o ácido fólico é essencial. O ácido é conhecido por desempenhar um papel chave na formação de células cerebrais normais, e um estudo recente publicado no Jornal da Associação Médica Americana apontou que mulheres que tomaram ácido fólico logo no início – quatro semanas antes da concepção e oito semanas de gravidez – tiveram 40% menos riscos de darem à luz uma criança com autismo.
As melhores fontes de ácido fólico são: cereais matinais, lentilha e verduras verdes como espinafre. A gordura do Ômega-3 também tem grande impacto na produção dos neurônios, que são os nervos do cérebro que emitem os impulsos e mandam mensagens para todo o resto do corpo.
O ferro também promove o crescimento de glóbulos vermelhos que carregam o oxigênio ao cérebro do seu bebê. Carne vermelha é a melhor fonte de ferro, mas você também pode encontrar a substância em feijões, espinafre e tofu.
E se você estiver achando que não está consumindo frutas e verduras suficientemente introduza esses alimentos em sua dieta de uma forma alternativa, como colocando pedaços de frutas no leite e no cereal logo de manhã ou incrementando a sopa ou o arroz com legumes e folhas escuras. Sucos naturais também são uma boa alternativa e fonte de vitaminas.
Aumente a inteligência
Exercícios físicos também poderão lhe dar o vigor necessário que você precisará durante toda a gravidez e, depois, para o parto, além de fortalecer o cérebro do seu filho. De acordo com um estudo publicado no Jornal Americano da faculdade de Medicina Esportiva, filhos de mães que se exercitaram durante a gestação obtiveram melhores notas em provas de habilidades e inteligência em relação aos filhos de pais sedentários. Isso porque níveis moderados de cortisol – hormônio expelido enquanto você se exercita – promove o crescimento e desenvolvimento do cérebro do bebê. Especialistas recomendam 30 minutos diários de exercícios físicos para a gestante.
Um QI normal
Algumas mulheres desenvolvem problemas na tireóide durante a primeira gestação e é importante tratar qualquer sintoma relacionado a isso. “Muita ou pouca produção de hormônios pela mãe pode ser prejudicial ao feto”, afirma Lise Eliot, PhD, autora do livro O que está ocorrendo lá? Como cérebro e mente se desenvolvem nos primeiros cinco anos de vida (sem tradução para o português). Níveis baixos de hormônio podem estar ligados a déficits de QI na infância.
Uma ligação mais forte entre vocês
Você pode se sentir meio boba conversando com seu bebê ainda na barriga, mas isso pode ajudar a formar uma ligação mais íntima entre vocês dois, afirma o conselheiro da revista Parents, Harold Koplewicz, presidente do Instituto da Mente da Criança, em Nova York. Estudos ainda comprovam que durante a gestação, seu bebê pode ouvir e responder a sons de fora. Por isso, você pode falar, cantar ou ler para ele. Estudos ainda mostram que as crianças parecem se acalmar ao ouvir uma música, a leitura de um livro ou a uma voz que reconheçam ainda dentro do útero.
Fique calma
Quanto mais a criança desenvolver de seu cérebro durante a gestação, mais potencial terá para se desenvolver depois do nascimento. Na 35ª semana o volume de seu cérebro representa 2/3 do que se espera que ele tenha nas 39ª e 40ª semanas. Embora alguns fatores podem torná-lo mais suscetível a parto prematuro, tais como gestação de múltiplos ou ter pré-eclâmpsia, você ainda pode ajudar seu bebê a ficar mais tempo em seu útero. Não fume ou beba nada alcoólico. Controle periodicamente o nível de diabetes e tente sempre manter a calma. E toda vez que desejar que o bebê nasça logo, lembre-se que vale a pena esperar para ter um bebê saudável e em pleno desenvolvimento.
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