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Casos de infarto em mulheres aumentam: Reconheça os sintomas.

Embora o câncer de mama seja uma das principais preocupações femininas quando o assunto é saúde, são as doenças cardiovasculares as principais causas de morte entre as mulheres brasileiras. Segundo dados do Ministério da Saúde, a incidência do infarto em mulheres aumentou consideravelmente, nos últimos anos.


Para se ter uma ideia, na década de 1970, apenas 10% das pessoas que sofriam um infarto eram do sexo feminino. Atualmente, para cada dez ocorrências, quatro são de infarto em mulheres.

A mudança do estilo de vida feminino e o estresse, que coincide com o aumento de responsabilidades das mulheres no mercado de trabalho nesse mesmo período, estão entre as explicações de especialistas para esse fenômeno.

Sintomas do infarto em mulheres são atípicos

O grande problema na prevenção e até mesmo na identificação de um infarto em mulheres é que o quadro clínico inicial envolve sintomas pouco característicos, que acabam sendo confundidos com problemas de saúde menos graves. Em vez de dor no peito e amortecimento do braço esquerdo, pode ocorrer falta de ar, dor de estômago, náuseas e dor na mandíbula.

A demora em consultar um cardiologista contribui para o crescimento das estatísticas de infarto em mulheres. Precocemente, é possível diagnosticar a presença de placas de gordura nas artérias do coração, responsáveis pelo bloqueio do órgão. Isso é possível por meio de eletrocardiogramas e exames de imagem mais precisos.

“A mulher, por ser mais resistente à dor, tende a esperar mais tempo para procurar ajuda. No caso do infarto, o atendimento imediato faz a grande diferença", alerta o médico Alexandre Galvão, do Núcleo de Cardiologia do Hospital Samaritano, de São Paulo.

"A demora no diagnóstico compromete mais e mais o músculo cardíaco, retardando o tratamento adequado para desobstruir a artéria comprometida e promover a liberação da passagem de sangue para o coração”, acrescenta.

Estilo de vida saudável ajuda na prevenção

Além de auxiliar no diagnóstico, o avanço tecnológico também possibilita mais eficiência no tratamento do infarto em mulheres. O uso de stents com medicamentos ajuda a manter a artéria doente aberta, por exemplo.

A própria cirurgia de ponte de safena, com técnicas minimamente invasivas usadas atualmente, propicia melhor resultado estético, pois a cicatriz é reduzida. Também há menos dor no pós-operatório, além de uma recuperação mais rápida.

Vale lembrar que o infarto em mulheres é mais comum após a menopausa e há fatores hereditários que elevam o risco de problemas cardiovasculares. Se você pertence a um desses grupos, não hesite em procurar um cardiologista para fazer exames preventivos.

Porém, a principal atitude de prevenção é manter um estilo de vida saudável para reduzir as taxas de colesterol e de gordura no organismo. O médico Alexandre Galvão aconselha a prática de atividade física por pelo menos 30 minutos ao dia, três vezes por semana.

Não fumar, não consumir bebidas alcoólicas em excesso, evitar alimentos gordurosos e ricos em sal e incluir verduras e frutas na dieta são outras precauções para manter a saúde do coração em dia.

Fonte: Vivo Mais Saudável

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